O REALIZADOR
A realização será da minha autoria. No caso de não me conhecerem, eu chamo-me Carlos Miguel Silva, e frequento o 4º ano do curso de Animação Socioeducativa da Escola Superior de Educação de Coimbra.
Este processo de realização será, no mínimo, um grande e vasto desafio. Não obstante o pormenor de ser a minha estreia atrás das câmaras, é também importante frisar que os meus conhecimentos técnicos acerca da linguagem cinematográfica se cingem a umas quantas leituras de alguns livros técnicos. Ou seja, nunca frequentei nenhum curso de Cinema, ou da linguagem específica e particular que o traduz e desmistifica.
No entanto, sou um apaixonado por fimes desde a altura que me conheço como pessoa e ser pensante. Regularmente vejo filmes, e ao longo dos anos foi cultivando este prazer único, o de ver e rever criações fílmicas. Proporcionam-me momentos de inegável riqueza cultural e social, assim como saciam a minha curiosidade de descoberta acerca de novas fragrâncias, realidades, existências, aspectos históricos e humanos.
A beleza de determinado plano, a poesia inerente em certas expressões rasgadas de personagens, a bucólica sensação de experienciar realidades que agora são transpiradas para a tela, mudanças artísticas de cenas, determinada perspectiva que se funde com a limpidez de um sentimento, tudo isso são aspectos que me fascinam, que me seduzem numa aúrea plena de satisfação artística. Que me marcam, que me pincelam a alma, e que fomentaram uma cada vez mais um autêntico amor por esta nobre arte, o cinema.
Poderia referir imensos filmes, que continuam a povoar o meu memorial líndissimo de sensações e pulsares fortes, viagens únicas libertadas no odor de um sentimento particular. No entanto, essa partilha seria vasta e quiçá extensiva.
Parece-me mais importante assinalar que, no processo de realização irei ter a contribuição de alguns amigos. Amigos como o João Conde, que alguns conhecerão, artista muitas vezes incompreendido pela sua bucólica maneira de estar perante a vida ( muitas vezes alternada com a simples preguiça :) ), ou mesmo o João Filipe ( sim, o rapaz designer, criador da imagem deste mesmo filme ). Muitos outros estarão presentes, procurando com as suas intervenções e dinamismo, ajudar ainda mais este filme a atingir os seus fins, e a meta a que ele se dispõe desde o início.
E esta será sempre a de abraçar uma verdadeira vivência, um sentimento partilhado por muitos estudantes, que lutam diariamente por uma alma sua, por um sentimento, por uma vida como desejam. Sem pisar ninguém, sem apunhalar friamente. Sem se deixar envolver por um egoísmo atroz, ou um orgulho exacerbado.
As relações humanas, não exploradas mas interiorizadas. Não será um melodrama daqueles melosos, explorando até à última instância a lágrima do espectador. Não será também uma comédia, com infindáveis situações de alegria e boa disposição.
Procurará ter equilíbrio, ou melhor, traduzir a alma de um homem, de uma personagem principal, que bebe de vários estados de espírito ao longo do seu percurso estudantil. Um ser que , como tantos outros, sofre, chora, mas também sorri.
O "Esfera Líquida" pretende abraçar tudo o que temos de melhor. E mergulhar também na ferida do que de pior o ser humano pode oferecer. Mas sem falsas impressões, ou opiniões balofas e/ou opressivas.
Procura apresentar aspectos específicos relacionados com a Escola Superior de Educação, com o curso de Animação Socioeducativa, particularmente, sem ofender ou insultar ninguém, pessoa ou instituição. Apenas partilhando um pouco da realidade, desmistificando-a, traduzindo-a em contornos reais, credíveis.
É esta a minha intenção, enquanto realizador. Potencializar o máximo de realidade ao filme, oferecer alguma liberdade aos actores para canalizarem e utilizarem os seus talentos em atmosferas e realidades específicas. Defender alguma improvisação, deixá-los envolver nas suas próprias capacidades.
Será um grande desafio para todos nós, mas penso que a esta altura, já todos nos encontramos minimamente preparados para o abraçar, sem medos ou contemplações.
Em relação aos aparelhos técnicos utilizados na realização, estes vão ser os seguintes :
A câmara será uma Panasonic NV-GS300 ( Mini Dv )
Uma steadicam parcialmente artesanal ( http://www.cs.cmu.edu/~johnny/steadycam/ )
Um bom tripé
Microfones, mesa de mistura, etc ( para a captação do som e posterior tratamento do mesmo )
Para mais informações, deixem comentários com perguntas. Assim que possível serão respondidas.
Beijos e abraços a tod@s
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A realização será da minha autoria. No caso de não me conhecerem, eu chamo-me Carlos Miguel Silva, e frequento o 4º ano do curso de Animação Socioeducativa da Escola Superior de Educação de Coimbra.
Este processo de realização será, no mínimo, um grande e vasto desafio. Não obstante o pormenor de ser a minha estreia atrás das câmaras, é também importante frisar que os meus conhecimentos técnicos acerca da linguagem cinematográfica se cingem a umas quantas leituras de alguns livros técnicos. Ou seja, nunca frequentei nenhum curso de Cinema, ou da linguagem específica e particular que o traduz e desmistifica.
No entanto, sou um apaixonado por fimes desde a altura que me conheço como pessoa e ser pensante. Regularmente vejo filmes, e ao longo dos anos foi cultivando este prazer único, o de ver e rever criações fílmicas. Proporcionam-me momentos de inegável riqueza cultural e social, assim como saciam a minha curiosidade de descoberta acerca de novas fragrâncias, realidades, existências, aspectos históricos e humanos.
A beleza de determinado plano, a poesia inerente em certas expressões rasgadas de personagens, a bucólica sensação de experienciar realidades que agora são transpiradas para a tela, mudanças artísticas de cenas, determinada perspectiva que se funde com a limpidez de um sentimento, tudo isso são aspectos que me fascinam, que me seduzem numa aúrea plena de satisfação artística. Que me marcam, que me pincelam a alma, e que fomentaram uma cada vez mais um autêntico amor por esta nobre arte, o cinema.
Poderia referir imensos filmes, que continuam a povoar o meu memorial líndissimo de sensações e pulsares fortes, viagens únicas libertadas no odor de um sentimento particular. No entanto, essa partilha seria vasta e quiçá extensiva.
Parece-me mais importante assinalar que, no processo de realização irei ter a contribuição de alguns amigos. Amigos como o João Conde, que alguns conhecerão, artista muitas vezes incompreendido pela sua bucólica maneira de estar perante a vida ( muitas vezes alternada com a simples preguiça :) ), ou mesmo o João Filipe ( sim, o rapaz designer, criador da imagem deste mesmo filme ). Muitos outros estarão presentes, procurando com as suas intervenções e dinamismo, ajudar ainda mais este filme a atingir os seus fins, e a meta a que ele se dispõe desde o início.
E esta será sempre a de abraçar uma verdadeira vivência, um sentimento partilhado por muitos estudantes, que lutam diariamente por uma alma sua, por um sentimento, por uma vida como desejam. Sem pisar ninguém, sem apunhalar friamente. Sem se deixar envolver por um egoísmo atroz, ou um orgulho exacerbado.
As relações humanas, não exploradas mas interiorizadas. Não será um melodrama daqueles melosos, explorando até à última instância a lágrima do espectador. Não será também uma comédia, com infindáveis situações de alegria e boa disposição.
Procurará ter equilíbrio, ou melhor, traduzir a alma de um homem, de uma personagem principal, que bebe de vários estados de espírito ao longo do seu percurso estudantil. Um ser que , como tantos outros, sofre, chora, mas também sorri.
O "Esfera Líquida" pretende abraçar tudo o que temos de melhor. E mergulhar também na ferida do que de pior o ser humano pode oferecer. Mas sem falsas impressões, ou opiniões balofas e/ou opressivas.
Procura apresentar aspectos específicos relacionados com a Escola Superior de Educação, com o curso de Animação Socioeducativa, particularmente, sem ofender ou insultar ninguém, pessoa ou instituição. Apenas partilhando um pouco da realidade, desmistificando-a, traduzindo-a em contornos reais, credíveis.
É esta a minha intenção, enquanto realizador. Potencializar o máximo de realidade ao filme, oferecer alguma liberdade aos actores para canalizarem e utilizarem os seus talentos em atmosferas e realidades específicas. Defender alguma improvisação, deixá-los envolver nas suas próprias capacidades.
Será um grande desafio para todos nós, mas penso que a esta altura, já todos nos encontramos minimamente preparados para o abraçar, sem medos ou contemplações.
Em relação aos aparelhos técnicos utilizados na realização, estes vão ser os seguintes :
A câmara será uma Panasonic NV-GS300 ( Mini Dv )
Uma steadicam parcialmente artesanal ( http://www.cs.cmu.edu/~johnny/steadycam/ )
Um bom tripé
Microfones, mesa de mistura, etc ( para a captação do som e posterior tratamento do mesmo )
Para mais informações, deixem comentários com perguntas. Assim que possível serão respondidas.
Beijos e abraços a tod@s
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